Meu bem, lembra do sabiá?
Que cantava para pedir o pão
Que cantava tão doce
Que cessou o canto quando da sua partida
Desde aquele dia
Lembra das andorinhas azuis?
[Elas cantavam para a luz do sol]
Das abelhas que trabalham
[Cantavam reclamando o mel]
Zumbiam todas elas tão suave
Mas calaram-se durante todo o dia
Desde o dia da partida, do meu amor
Baby, peço-te aqui
Faça tudo ao redor, se possível, voltar a sorrir
Então, se à nossa casa retornar
Você sabe, saberá,
Um beijo para minha ceia
Um beijo para o meu jantar
Mas se você não vier, de fome à morte, irei
Sabe que o motivo é a falta do beijo teu
Imploro, lembre-se
Você tem de lembrar
De tudo, até do nosso amor
Volte, e de volta aos meus braços
Ajustarei os meus passos
Depressa! amor, volte agora
Pode me escutar te chamando nesta hora?
Não enrola, volte, pra casa, e que não seja depois
Que seja “agora”.
Album: Are You Experienced? 1967
Letra Original: http://www.lyricsfreak.com/j/jimi+hendrix/remember_20071521.html
terça-feira, 6 de julho de 2010
sábado, 5 de junho de 2010
De notre temps - Paul Eluard
Quando nosso céu se encerrar
Nesta noite
Quanto nosso céu se acomodar
Nesta noite
Quando os cimos de nosso céu
Se juntarem
Minha casa terá um telhado
Nesta noite
Será dia em minha casa
Esta casa será a minha [casa]
Morada por todos os lados
De todos, não importa quem
Porém a mais tenra das moradas
Esta noite
Será a casa dos meus amigos.
Livro: Dignes de Vivre, 1944
Fonte: http://wikilivres.info/wiki/De_notre_temps_%282%29
Nesta noite
Quanto nosso céu se acomodar
Nesta noite
Quando os cimos de nosso céu
Se juntarem
Minha casa terá um telhado
Nesta noite
Será dia em minha casa
Esta casa será a minha [casa]
Morada por todos os lados
De todos, não importa quem
Porém a mais tenra das moradas
Esta noite
Será a casa dos meus amigos.
Livro: Dignes de Vivre, 1944
Fonte: http://wikilivres.info/wiki/De_notre_temps_%282%29
terça-feira, 25 de maio de 2010
Colossus - Borknagar
Vindo de um tempo morto, cresceu
O ser feito de substância oculta
O princípio da matéria, num salto não-harmonico
Fechou-se num elo de ordem e caos
O tempo dos tempos, a essência do ser
O movimento continuo desperta os vivos
E ingere os raios trêmulos do Sol
Harmonizando as partes num todo vívido
O curso da morte segue ingovernável
Numa espiral infinita rumo ao vazio
A vida cobra o seu preço, e o fim se revela
E o Sol volta sempre ao seu próprio início
O punho cósmico firme. Atento ao clamor dos céus
O nascimento, a viagem, a queda. Se misturam às entranhas da terra fugaz
Chave universal da criação, retirada foi, amolada foi
Assim foi: o cultivo do tempo e da criatura
Fusão total, a união dos quatro – o núcleo da natureza
O universo num rito, numa admirável beleza
O ritmo sustenta a ilusão da matéria
Eterna, infinita e vaga
Os opostos, se pagam, e a fundição se completa
Nada além do processo é então, infinito
Só o interminável é infindável
Eterno, sem fim e indeterminado.
Album: Quintessence. 2000.
(ICS Vortex), Century Media.
Letra Original: http://www.metal-archives.com/viewlyrics.php?id=18029
O ser feito de substância oculta
O princípio da matéria, num salto não-harmonico
Fechou-se num elo de ordem e caos
O tempo dos tempos, a essência do ser
O movimento continuo desperta os vivos
E ingere os raios trêmulos do Sol
Harmonizando as partes num todo vívido
O curso da morte segue ingovernável
Numa espiral infinita rumo ao vazio
A vida cobra o seu preço, e o fim se revela
E o Sol volta sempre ao seu próprio início
O punho cósmico firme. Atento ao clamor dos céus
O nascimento, a viagem, a queda. Se misturam às entranhas da terra fugaz
Chave universal da criação, retirada foi, amolada foi
Assim foi: o cultivo do tempo e da criatura
Fusão total, a união dos quatro – o núcleo da natureza
O universo num rito, numa admirável beleza
O ritmo sustenta a ilusão da matéria
Eterna, infinita e vaga
Os opostos, se pagam, e a fundição se completa
Nada além do processo é então, infinito
Só o interminável é infindável
Eterno, sem fim e indeterminado.
Album: Quintessence. 2000.
(ICS Vortex), Century Media.
Letra Original: http://www.metal-archives.com/viewlyrics.php?id=18029
domingo, 16 de maio de 2010
Tower of Song - Leonard Cohen
Bem, meus amigos se foram e meu cabelo está cinzento
Sofro em lugares que costumava ir à diversão
Estou loucamente apaixonado, mas não continuarei
Pago meu aluguel todos os dias na Torre da Canção
Perguntei a Hank Williams, "Quão solitário está?"
Hank não me respondeu até então
Mas o escuto tossindo a noite inteira
Oh, centenas de andares sobre mim, na Torre da Canção
Nasci assim, não tive escolha
Com uma voz de ouro, desde o nascimento, quanto
E vinte sete anjos doutro plano
Amarraram-me a esta tábua plana, aqui, na Torre do Canto
Então, possa cravar seus alfinetes, um por um, neste bibelô de vodum
Sinto muito, mas este, não se parece comigo
De pé fico, na janela, onde a luz é intensa
Morto aqui será tu por nenhuma amante, não na Torre da Canção
Você até diz que cresci contrariado, talvez tenha razão
Os ricos vão a mesma alcova, feito um pobre desgraçado
Talvez o juizo final esteja se aproximando, posso estar enganado
Você vê, ouça essas risíveis vozes na Torre da Canção
Te vejo, em pé, do outro lado
Não sei como o rio se tornou tão vasto e largo
Te amei, quando voltei
E todas as pontes que nos ligariam, incendiadas estão
Sinto-me perto de tudo perdido por nós
Nunca, nunca mais perderemos tal ligação
Agora me despeço, não sei quando volto
Nós mudaremos amanhã pra 'quele outro torreão
Mas você ouvirá sobre minha pessoa, longo tempo após ter-me ido
Falarei a ti docemente, de uma janela na Torre da Canção
Sim, meus amigos se foram e meu cabelo está cinzento
Sofro em lugares que costumava ir à diversão
Estou loucamente apaixonado, mas não continuarei
Pago meu aluguel todos os dias na Torre da Canção.
Album: I'm Your Man. 1988
(L. Cohen) Stranger Music, Inc.
Letra original: http://www.leonardcohen.com/music.cgi?album_id=10&song_id=8
Sofro em lugares que costumava ir à diversão
Estou loucamente apaixonado, mas não continuarei
Pago meu aluguel todos os dias na Torre da Canção
Perguntei a Hank Williams, "Quão solitário está?"
Hank não me respondeu até então
Mas o escuto tossindo a noite inteira
Oh, centenas de andares sobre mim, na Torre da Canção
Nasci assim, não tive escolha
Com uma voz de ouro, desde o nascimento, quanto
E vinte sete anjos doutro plano
Amarraram-me a esta tábua plana, aqui, na Torre do Canto
Então, possa cravar seus alfinetes, um por um, neste bibelô de vodum
Sinto muito, mas este, não se parece comigo
De pé fico, na janela, onde a luz é intensa
Morto aqui será tu por nenhuma amante, não na Torre da Canção
Você até diz que cresci contrariado, talvez tenha razão
Os ricos vão a mesma alcova, feito um pobre desgraçado
Talvez o juizo final esteja se aproximando, posso estar enganado
Você vê, ouça essas risíveis vozes na Torre da Canção
Te vejo, em pé, do outro lado
Não sei como o rio se tornou tão vasto e largo
Te amei, quando voltei
E todas as pontes que nos ligariam, incendiadas estão
Sinto-me perto de tudo perdido por nós
Nunca, nunca mais perderemos tal ligação
Agora me despeço, não sei quando volto
Nós mudaremos amanhã pra 'quele outro torreão
Mas você ouvirá sobre minha pessoa, longo tempo após ter-me ido
Falarei a ti docemente, de uma janela na Torre da Canção
Sim, meus amigos se foram e meu cabelo está cinzento
Sofro em lugares que costumava ir à diversão
Estou loucamente apaixonado, mas não continuarei
Pago meu aluguel todos os dias na Torre da Canção.
Album: I'm Your Man. 1988
(L. Cohen) Stranger Music, Inc.
Letra original: http://www.leonardcohen.com/music.cgi?album_id=10&song_id=8
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