terça-feira, 21 de agosto de 2012

Le métèque - Georges Moustaki

Com minha cara de estrangeiro
De judeu errante e pastor grego
E meu cabelo aos vendavais

Com os meus olhos tão sem cor
Que me dão um ar de sonhador
Eu que nem meus sonhos tenho mais

Com minhas mãos de assaltante
De músico ou mesmo de errante
Que tem pilhado mil jardins

Com essa boca que bebeu
Que já beijou e que mordeu
E ainda com fomes tão sem fins

Com minha cara de estrangeiro
De judeu errante e pastor grego
De vagabundo e de ladrão

Com minha pele tão riscada
Pelo sol da mais quente temporada
E por todas aquelas que de saia estão

Com meu coração que fez
Sofrer e sofreu por sua vez
Porem sem ter criado confusão

Com minha alma que perdeu
A pequena sorte do adeus
Pra evitar a expiação

Com minha cara de estrangeiro
De judeu errante e pastor grego
E meu cabelo aos vendavais

Eu chegarei, doce cativa
Minha alma gêmea, fonte viva
E beberei teus vinte anos temporais

Serei um chefe de verdade
Sonhador ou bom de mocidade
E você decidirá o que terei de ser

E faremos de cada dia que chegar
Toda uma eternidade pra amar
E viveremos nela até morrer

E faremos de cada dia que chegar
Toda uma eternidade pra amar
E viveremos nela até morrer.

Letra Original: http://www.creatweb.com/moustaki/paroles/lemeteque.htm

Observações: nessa tradução, primei em parte, na hora de decidir mais pela rima do que propriamente por uma tradução literal, daí, ter mudado ou invertido algumas palavras nos versos, no intento de buscar a sonoridade em português assim como a sonoridade da canção no francês. Para apoio, consultei uma tradução em espanhol que se encontra no seguinte link: http://delnadir.wordpress.com/2008/04/23/le-meteque-georges-moustaki/ 

Além disso, qualquer sugestão é bem vinda, como nessa ou em outras traduções, isto é, digo para aqueles que raramente possam vir aqui ou os que entram em rota de colisão com esse site.

domingo, 17 de junho de 2012

Terrapin - Syd Barret

Quando digo te amo, é você mesma
Mesmo sobre ti a estrela, de azul cristal
Querida, meus cabelos arrepiam-se por ti

Mesmo que não a visse, ainda assim, te amaria
Passasse ao longe, mesmo sobre, ou longe
Só de te ver me arrepiaria 'inda até o extremo

Boiado, machucado, quase mordo o nariz
Nadadeiras luminosas
Um palhaço todo em presas
É escuro o lugar debaixo das pedras
Sobre elas, raios solares nos bem-aventuram

Assim somos tal qual os peixes n'água
Nadando um nada em lugar algum
Meu bem, já sabes bem que me arrepio
Em presença sua.

Album: The Madcap Laughs (1970)

Letra original: disponível no link do comentário


Terrapin é o nome de um determinado tipo de tartaruga que vive na água doce, nesse fórum sobre canções http://www.songmeanings.net/songs/view/3458764513820562218/ Ganjastar nos dá uma boa explicação o porque do suposto título, que seria devido ao tempo vagaroso da música.

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