domingo, 15 de novembro de 2015

Le tourbillon de la vie - Jeanne Moreau

Ela, para cada dedo tinha um anel 
E braceletes ao redor dos pulsos
Depois cantava com uma voz 
Que, logo, me enfeitiçava

Ela tinha olhos, olhos de opala,

Olhos que me fascinavam, olhos
Tinham a sinuosidade de sua pálida face
De mulher fatal que me foi fatal
De mulher fatal que me foi fatal

Nos conhecemos, nos reencontramos

De vista nos perdemos, nos perdemos
Nos reencontramos, nos aquecemos,
E depois nos separamos.

Cada um por si, partimos

No turbilhão da vida
Cheguei a vê-la uma vez, ai!
Foi há muito tempo
Foi há muito tempo

Ao som dos banjos a reecontrei

O estranho sorriso que tanto me agradara
Sua voz tão fatal, sua face pálida e linda
Me comoveram como tal.

Embriguei-me sob aquele som

O álcool pode apagar o tempo
Ao sentí-la, sonhei
Com beijos sobre minha fronte febril
Com beijos sobre minha fronte febril

Nos conhecemos, nos reencontramos

De vista nos perdemos, nos perdemos
Nos reencontramos, nos separamos,
E depois nos aquecemos.

Cada um por si, partiu

No turbilhão da vida
Cheguei a vê-la uma vez, ai!
Ela caiu nos meus braços!
Ela caiu nos meus braços!

Quando nos encontramos

Quando nos reencontramos,
Por que nos perdemos de vista
Nos perdemos de novo?

Quando nos rencontramos,

Quando nos aquecemos,
Por que nos separarmos?

Então os dois partiram

No turbilhão desta vida
Continuávamos a rodar
Ambos abraçados,
Ambos enlaçados.

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